Nesta semana, o trabalho realizado pelas equipes do Setor de Papiloscopia e do Instituto Médico-Legal do IGP de Joinville foi essencial para a identificação de um homem inconsciente na UTI do Hospital Municipal São José, vítima de acidente de trânsito, e também de um cadáver carbonizado, vítima de homicídio.
Na tentativa de descobrir a identidade do indivíduo hospitalizado, foram realizadas buscas nos bancos de dados do Estado de Santa Catarina e de outros Estados e divulgada a composição fotográfica de seu rosto em redes sociais, porém sem sucesso. Foi por meio de informações coletadas pela equipe de papiloscopia na região do acidente, em especial, com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que foi levantada uma possível identidade.
Por fim, por meio da comparação entre as impressões digitais, foi realizada a identificação do homem. Seus familiares, que há tempos não sabiam de sua localização, foram acionados e foi autorizada a doação de órgãos, oportunizando a realização de transplantes.
Cadáver carbonizado
A papiloscopia, exame das impressões digitais, muitas das vezes é essencial também na identificação de cadáveres carbonizados, já que a pele das pontas dos dedos tende a permanecer preservada mesmo nessas situações. Então, por meio da inserção no Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS-SC), também foi possível a identificação de um cadáver carbonizado, vítima de homicídio, recebido pela equipe do Instituto Médico-Legal.
A identificação humana por meio das impressões digitais é muito vantajosa por ser rápida, segura, utilizar os bancos de dados já existentes e ser mais barata do que técnicas que utilizam, por exemplo, a análise do DNA.