No dia 13 de julho o IGP cumpriu uma importante missão: 28 servidores participaram, em Blumenau, do V Exercício Simulado da Força de Ajuda Humanitária, uma atividade realizada pelo Exército Brasileiro junto aos órgãos de Defesa Civil e Segurança Pública para promover ações integradas em situações de desastre em massa, com grande número de vítimas.
O exercício simulou da forma mais realista possível uma situação de desabamento de terra com múltiplos óbitos. O IGP utilizou no treinamento o protocolo Interpol DVI para a identificação de vítimas.
O trabalho é minucioso. O procedimento visa preservar os vestígios encontrados e possibilitar a identificação de vítimas com agilidade e confiabilidade.
Protocolo Interpol DVI
O protocolo Disaster Victim Identification (DVI) da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) tem a finalidade de acelerar a identificação de vítimas por meio de procedimentos técnico-científicos relativos à perícia no local à sua liberação aos familiares.
Paralelo à perícia de local, todo o processo de identificação é baseado em quatro fases:
1) Procedimentos de local, para uma recuperação cuidadosa das vítimas e outros vestígios que possam auxiliar a identificação;
2) Perícias na vítima fatal, com exames dos objetos e pertences, das impressões digitais, da arcada dentária, do corpo como um todo e seu DNA;
3) Coleta de dados relevantes à identificação junto aos familiares das pessoas desaparecidas, e;
4) Cruzamento de todas as informações com objetivo de alcançar identificações positivas e liberação das vítimas.
Como o procedimento segue um padrão internacionalmente aplicado em situações atípicas que ultrapassam a capacidade de atendimento das instituições envolvidas, os profissionais de todas as carreiras do IGP precisam estar treinados para uma resposta sólida e eficiente.