Papiloscopistas e auxiliares trabalharam em várias frentes para descobrir identidade de paciente internado em hospital de Joinville

No início deste mês a equipe de papiloscopia do IGP de Joinville foi acionada para realizar exame papiloscópico em paciente do Hospital Municipal São José, do qual não era conhecida a identidade e nem proveniência. Como estava sem seus documentos e impossibilitado de se comunicar, não havia qualquer indicação sobre sua identidade.

Começaram então os trabalhos para desvendar a identificação.  O Auxiliar Criminalístico Carlos Felipe de Melo Costa encaminhou-se ao hospital para coletar as impressões datiloscópicas do paciente, que posteriormente foram entregues ao Setor de Papiloscopia.

Os datilogramas foram inseridos no Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS/SC), que buscou por padrões semelhantes no banco de dados, porém sem sucesso.

Com o objetivo de auxiliar nas buscas, a Papiloscopista Simone Macedo Ramos, da Gerência Mesorregional de Perícias de Lages, elaborou uma composição fotográfica do rapaz para divulgação nas redes sociais.

O Auxiliar Criminalístico Felipe Oliveira Moreira, baseando-se em uma tatuagem com nome feminino presente em um dos braços do homem, pesquisou por informações no Facebook, até que encontrou uma mulher com o mesmo nome presente na tatuagem e que possuía fotos com alguém com as mesmas características físicas do indivíduo.

 Foi entrando em contato com essa mulher e outras pessoas relacionadas, que foi possível chegar a uma possível identificação do rapaz, que supostamente teria documentos no Estado do Espírito Santo.

A Papiloscopista Nathália Cristina Gonzalez Ribeiro então entrou em contato com o Instituto de Identificação do Espírito Santo para solicitar o prontuário de identificação do homem, que após confrontado com as impressões digitais coletadas no hospital, foram dadas como compatíveis. Assim, foi possível realizar a identificação de N. G. de A. J., que segundo um de seus familiares, estava na condição de andarilho e não dava notícias há muito tempo.

Curiosidade

Papiloscopistas são constantemente acionados por hospitais e maternidades para realizar serviços de identificação de pacientes, muitas vezes inconscientes, dos quais não se conhece a proveniência ou mesmo de pacientes conscientes que não estejam munidos por documentos, ou ainda em qualquer caso em que haja dúvida da identidade do enfermo.

Texto: Assessoria de Comunicação IGP/SC