Em ação conjunta com o Departamento de Polícia Penal (DDP), da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa, a Polícia Científica de Santa Catarina concluiu o trabalho de coleta de material biológico de condenados – que se enquadram no Art.9º-A da Lei nº 7.210/84 (LEP) – nas instituições penais do Sul de Santa Catarina. A região atendida pela Superintendência de Criciúma é a primeira a zerar a demanda que ficou reprimida em função da pandemia. Durante o roteiro também foram capacitados policiais científicos e penais para manter o serviço.
A diretora de Análises Forenses da Polícia Científica, perita Sandra Rachadel Torres, explica que até o final de 2022 toda a demanda de coletas pendente será esgotada. Isso para garantir que no próximo ano os materiais biológicos para obtenção de DNA estejam inseridos nos bancos de dados estadual (BPG/SC) e nacional (BNPG).
“Estamos percorrendo o estado para colocar em dia o trabalho que ficou suspenso durante a pandemia. Ao mesmo tempo, estamos qualificando os agentes para que realizem as coletas futuras em suas regiões”, destaca.

De acordo com o perito criminal e bioquímico, Clineu Uehara, no roteiro pelo Sul foram coletados 542 materiais biológicos de condenados. E foram capacitados 36 policiais penais das unidades prisionais envolvidas e 17 policiais científicos dos Núcleos Regionais de Laguna, Araranguá e Sombrio.
“O treinamento do pessoal é imprescindível para vencermos nossa meta. Em Santa Catarina já realizamos 4.871 coletas de materiais biológicos, porém, até o mês dezembro esse número deve chegar a 12.056 amostras”, revela o responsável pela gestão do Banco Estadual de Perfis Genéticos”.
As ações foram executadas no Presídio de Laguna, Presídio Regional de Araranguá, Penitenciária Feminina de Criciúma, Penitenciária Sul, Presídio Masculino de Tubarão e Penitenciária Masculina de Tubarão.


