Polícia Científica de Santa Catarina celebra 30ª correlação balística no SINAB
Desde agosto de 2023, a Polícia Científica (PCI) de Santa Catarina integra o Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB), por meio do Banco de Perfis Balísticos (BPB/PCISC). A ferramenta tem permitido identificar conexões entre crimes cometidos com armas de fogo, e nesta semana alcançou o marco de 30 laudos periciais que correlacionam vestígios balísticos de diferentes casos.
Com a adesão ao SINAB, artefatos coletados em cenas de crime são inseridos no BPB e compartilhados com o banco nacional, onde são automaticamente comparados com vestígios de outros procedimentos policiais. Isso melhora significativamente a eficiência dos exames de confronto balístico, permitindo identificar a ligação entre crimes cometidos com a mesma arma de fogo, mesmo sem suspeitas prévias que justificassem a solicitação de um exame. Além disso, o sistema amplia as possibilidades de associação entre armas de fogo e vestígios balísticos tanto no estado quanto em todo o território nacional.
“Na terceira semana de funcionamento do SINAB, já tivemos a primeira correlação, conectando crimes em cidades diferentes. Recentemente, três homicídios em Joinville foram relacionados a uma arma apreendida, demonstrando a importância do sistema para elucidar crimes”, afirma o Perito Criminal Rafael Franco Zardo, do laboratório de balística da PCI em Joinville.
O SINAB opera por meio da análise das marcas deixadas pelas armas de fogo. Utilizando microscópios ópticos, peritos realizam a microcomparação balística entre vestígios encontrados nas cenas de crimes e padrões de armas suspeitas. As imagens geradas são armazenadas e comparadas automaticamente no sistema.
A Perita-geral, Andressa Boer Fronza, ressaltou a relevância da ferramenta: “Santa Catarina é reconhecida pela eficiência de suas forças de segurança na solução de casos e no combate à criminalidade. O BPB/PCISC reforça essa atuação ao atingir o marco de 30 casos correlacionados. Parabenizo os servidores da PCI que atuam em todas as fases desse processo, seja coletando vestígios nos locais de crimes e vítimas, na custódia dos vestígios e também atuando diretamente nos nossos laboratórios de Balística.”.
Fotos: Divulgação/PCISC